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Inovação e durabilidade a serviço da arquitetura

Líder mundial na produção de vidros, a multinacional japonesa AGC emprega tecnologia de ponta também no desenvolvimento de soluções com polímeros. Em busca de parceiros no Brasil interessados nesse segmento, a empresa realizou um evento com a revista PROJETO para profissionais e especificadores conhecerem melhor a membrana Fluon® ETFE e a resina Lumiflon™, que já apresentam desempenho superior e apelo estético em diversas partes do globo - e agora prometem prosperar no país

Há mais de um século, o grupo AGC, sediado em Tóquio, dedica-se à produção de vidros de qualidade, característica que faz da empresa, hoje, a maior fabricante do material mundialmente. “A AGC tem sempre a intenção de tornar melhor a vida das pessoas ao redor do mundo.

Queremos trazer soluções por meio dos nossos produtos”, afirmou Franco Faldini, diretor de negócios de vidros planos da América do Sul. Com esse propósito, o grupo – atuante em mais de 30 países, incluindo no Brasil, desde 2013 – ampliou, mais recentemente, seu portfólio, inovando através da fabricação de polímeros de alto desempenho, com destaque para o filme Fluon® ETFE e o revestimento Lumiflon™.

Procurando parceiros locais para essas duas linhas de produtos, a fim de expandir a presença da AGC no Brasil e entender a classe profissional que as especifica, a empresa promoveu um encontro em São Paulo, com curadoria da revista PROJETO, entre um grupo de arquitetos convidados e especialistas nacionais e internacionais da própria AGC.

A abertura da noite ficou a cargo da jornalista Joyce Pascowitch, que relatou um pouco da história da empresa, “Sempre marcada pela boa arquitetura”, contou durante sua fala. A jornalista ainda exprimiu o próprio ponto de vista quanto às tendências e as possibilidades oferecidas ao setor diante dos produtos apresentados:

“Acho que, hoje em dia, não existe arquitetura sem falar de sustentabilidade. Eu ainda não conhecia esses materiais, mas já vi que são incríveis, porque representam tecnologia e inovação para a área”.

A apresentação começou por destacar o filme de ETFE, exclusividade do grupo japonês, único a produzir tanto a matéria-prima quanto o própio filme. Desenvolvido com polímeros de altíssima tecnologia, o Fluon® ETFE chama a atenção pelas inúmeras qualidades técnicas e infinitas possibilidades de uso.

Atualmente, o material desponta mundo afora em obras de coberturas e fachadas – estufas, museus, parques, equipamentos esportivos e comerciais – dando vazão à arquitetura de grandes nomes mundiais com sua máxima inventividade. O inusitado copolímero resulta da união do etileno e do tetrafluoretileno, encadeados de modo a apresentar resistência mecânica, química, além de ampla estabilidade térmica.

A formulação assegura transparência inigualável e que resiste à passagem do tempo, mantendo os níveis de transmissão luminosa sem sofrer degradação pela ação dos raios UV por até 50 anos. Livre de plastificante, o material exibe índice de opacidade de apenas 12% – sendo que, a continuidade no desenvolvimento do produto, já atinge níveis de 6% em alguns filmes e, ainda, objetiva‑se alcançar os mesmos 2% do vidro. A leveza também desponta entre os atributos.

Apesar de muito resistente a tensão e a rasgos (um simples adesivo pode servir de reparo), a película pesa 400 gramas por metro quadrado e é compatível com estruturas delgadas – com menos dispêndio de recursos naturais, a sustentabilidade agradece. “É muito comum ver o Fluon® ETFE dando forma a ‘almofadas’ cheias de ar, que envelopam as mais incríveis edificações”, explica Marcos Nunhez, Diretor de Negócios da Divisão Química para a América do Sul da AGC, um dos palestrantes. Nessa modalidade, com as bordas termosoldadas, o filme soma às suas propriedades ainda um melhor desempenho no isolamento térmico.

As possibilidades estéticas são inúmeras: além da versão incolor, há a variedade azul, branca ou as decoradas com fitas de vidro – que permitem regular a incidência luminosa e exibir atributos combinados por meio de laminação. O material ainda conquista versatilidade estética em caso de retroiluminação.

Outra aposta da AGC, a resina-base Lumiflon pode ser acrescentada na formulação de diferentes tintas e revestimentos, emprestando ao acabamento vantagens insuperáveis. “Parte da família dos fluorpolímeros, ela confere ao produto uma durabilidade que pode chegar aos 100 anos”, explica Marcos Nunhez.

As demais qualidades da fórmula (já utilizada por diversas indústrias nacionais) incluem a enorme resistência a riscos, à degradação pelos raios UV e ao desbotamento – além da excelente aderência em diferentes substratos e do brilho incomparável.

“Costumo citar como exemplo a ponte Tokiwa, no Japão. Pintada em 1986, essa estrutura sofreu com a ação do sal desde a construção, mas sua pintura continua com aparência e brilho irretocáveis”, exemplifica.

A noite se encerrou com as impressões de alguns dos arquitetos presentes: “Eu sou apaixonado pelo ETFE. O problema é colocá-lo no mercado que, por sua vez, precisa aprender sobre a tecnologia, estabelecer parcerias e promover a viabilidade de instalação”, afirmou o arquiteto Gustavo Ferrari, que percebe a dificuldade de especificar o material devido à inexistência de um fabricante local.

Segundo Sergio Coelho, titular do GCP Arquitetura: “Acho o produto incrível, mas o nosso merca do é extremamente conservador. Acredito que, à medida que forem construídos projetos com essa membrana, o posicionamento deva começar a mudar.”

www.vidrosdecorativos.com

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