Quando iniciaram o projeto do Sesc Jundiaí, em 2004, as arquitetas Christina de Castro Mello e Rita Vaz, sócias do escritório paulista Teuba Arquitetura e Urbanismo, tinham como área disponível à intervenção um amplo terreno, livre e em aclive, vizinho ao Paço Municipal da cidade (projeto de Araken Martinho, Jackson Homero Vicentin e Paulo Sérgio Scarazzato). O Sesc margeia o (canalizado) rio Jundiaí num dos pontos em que o curso d’água é interceptado pela linha férrea, atualmente restrita ao transporte de cargas, mas que já acolheu passageiros, na mesma época em que serviu ao escoamento da produção cafeeira do interior de São Paulo para o porto de Santos pela estrada de ferro Santos-Jundiaí. Situada em vale, a unidade do Serviço Social do Comércio pertence ao trecho de urbanização mais recente da cidade, contraposta ao núcleo antigo do outro lado do rio. Ao fundo daquela área está a serra do Japi, um dos raros remanescentes de mata atlântica no interior paulista.
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